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Aborto é questão de saúde pública
Por Jéssica Sande
De acordo com o IAG, Instituto Alan Guttmacher, entidade americana que estuda a questão do aborto no mundo, cerca de 1 milhão de mulheres abortam no Brasil, independente da religião, classe social e estado civil.
A lei vigente no Brasil que criminaliza o aborto e pune a gestante ou terceiros que realizar o abortamento é da década de 1940. A Anistia Internacional defende que criminalizar o aborto não é solução, já que os casos devem ser tratados como questão de saúde publica.
Nos países como o Uruguai, em que a legalização já é realidade, o número de abortos e mortes decorrentes do abortamento diminuiu consideravelmente, junto com o preconceito e a não aceitação por parte população com a mulher que realiza tal ato.
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