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BRASILEIRO ADOTA JEITO TORCEDOR PARA A POLÍTICA: No país do futebol torcer é um hábito, pensar é um privilégio

Por Victória Lôbo

O Brasil parece um estádio numa final de campeonato, em um clássico, com times desde sempre rivais, como Palmeiras e Corinthians. Está no estádio o juiz, a torcida fanática, a torcida não tão fanática, os técnicos, os jogadores e um troféu. O troféu do estádio Brasil é o poder. 

Em conversa de gigantes, João não tem vez.

Por Caren Gabriele

Durante muito tempo a política pública não esteve na boca do povo como atualmente. Nos botecos, entre os funcionários dos mais variados setores, nas escolas ou filas de supermercado. A conversa que antes era aberta apenas na teoria, agora é parte do cotidiano das massas.

Uma questão de esperteza...

Por Afonso Ribas

No muro que separa os dois extremos opostos da atual crise política brasileira, feliz não é aquele que caminha em um dos dois lados, mas aquele que está acima de ambos.

O ambiente caótico da política brasileira é assunto de conversas, discussões e debates por todo o país e não é de agora que o governo do PT vem sendo alvo da oposição revoltada. Os lados estão explicitamente divididos, manifestantes pró-impeachment defendem, sem fundamentação ou provas, a queda de um governo, se baseando apenas em promessas não cumpridas e no que eles declaram ser um péssimo governo...

Nem pela direita e nem pela esquerda: no momento, não há saída

Por Bárbara Francine

A atual denominada de “a pior crise política da história do país” (ignorando erroneamente outros momentos obscuros pelos quais o Brasil já passou) com direito a opiniões fascistas, intolerância e o extremo de agressões verbais e físicas, o cenário realmente preocupa e pode ser comparado a um verdadeiro circo de horrores ideológicos e posturais.

Política forjada, Educação Pirata

Laire Carvalho

Já imaginou se a política brasileira e a educação pública caminhassem em harmonia? Seria o casamento perfeito. Todavia creio que este fardo é pesado demais para os “pobres” políticos carregarem!

CRISE POLÍTICA BRASILEIRA: A MÍDIA NO JOGO DE PODER

Por Karina Costa

É no mínimo desencorajador se deparar todos os dias com notícias relacionadas à bagunça na qual se encontra o cenário político atual. Claramente, a guerra política divide-se em apenas dois polos: “coxinhas” e “petralhas”. Cada um defendendo seus interesses pessoais. Portanto, é loucura responsabilizar um único partido por todos os problemas do país. Ou pior ainda, acreditar que tudo irá se resolver com o afastamento do atual governo.

Em memória

Por Stéfane Rocha

O feminismo é um movimento político que luta pela igualdade de gênero.
Com a crise política atual, os direitos das mulheres correm grande risco de, mais uma vez, serem violados.

Direita ou esquerda? A corrupção é mesmo ambidestra e o que resta é se isentar.

Por Israel Oleiveira

Enquanto no Planalto central se discute os confusos rumos do país, a prática da intolerância evidenciada nas redes sociais ganha uma versão na vida real na forma de xingamentos, agressões e escrachos com quem tem uma posição política ou ideológica diferente.

Cegueira Social

Por Giovana Maria

Há, entre nós brasileiros, um muro. Não uma barreira física, mas uma linha imaginária. Separado por toda polêmica envolvendo o governo atual, o Brasil está dividido. Não apenas em duas, mas três partes: os que se identificam como de esquerda, os que se identificam como de direita e aqueles que não apoiam ou rejeitam totalmente ambos os lados.

Os Judas da política brasileira

Por Sáthia Vitória

Dia 13 de abril de 2016. Dia do beijo. Esse dia já vem sendo comemorado no ambiente político brasileiro há semanas. Na verdade, desde o resultado das eleições de 2014, vários beijos já foram dados. Muitos de comemoração, de alegria. Mas a maioria deles foram - e ainda são - beijos à Judas.

Manifestações populares: até que ponto a participação do povo na política é determinante?

Por Valéria Santos

A constituição Federal, no artigo 5º, inciso IX determina que: “É livre a expressão da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. A partir dessa afirmação da Constituição Federal enxergamos o direito à liberdade que conquistamos em expressar nossas opiniões a respeito do que acontece na sociedade.

Os livros de história nos contam o quanto a luta de classes deu direito e visibilidade às minorias com o passar dos anos, como por exemplo, o direito ao voto. Hoje me parece que os livros mentiram, pois dadas as circunstâncias o direito ao voto nunca deixou de ser do homem branco e de posses.

Nada de rosas vermelhas no dia das mães, o vermelho da vez é o do Partido dos Trabalhadores. Tem o vermelho da vergonha também, vergonha de um Brasil que é assolado pela corrupção, o ‘sujo’ julga o ‘mal lavado’. É nessa perspectiva que a política se tornou assunto das principais pautas dos jornais, e os cidadãos estão cada vez mais participativos, já que as informações estão mais acessíveis hoje em dia. 

A política e a religião possuem muitos aspectos semelhantes, que nos fazem parar para refletir, os dois querem que a sociedade viva bem em comunidade, falando que o respeito, a educação e a saúde são as prioridades. Pregam a paz e igualdade para todos. Mas a realidade nos atesta que tudo é bem diferente, fazendo com que o Brasil permaneça nesse retrocesso ao invés do progresso.

Inserido nas expectativas do cenário econômico internacional, o Brasil sofre com a pressão do mercado externo, reflexo intrínseco da globalização negativa, e com uma crise nos três campos básicos da estrutura de uma nação: economia, política e sociedade. Esta última, baseada em uma análise de conjuntura(o quadro da estrutura social em um dado momento).

Há alguns meses começamos a ouvir com maior frequência a famosa frase: “o Brasil está em crise”. Seja nas ruas, em casa, nas redes sociais, a palavra que martela a mente dos brasileiros é CRISE. E para muitos leigos a solução para essa tal crise é a saída da presidenta Dilma Rousseff do Governo. Claro, (pois, se ela sair, voltamos a bonança, acaba a corrupção, a inflação cai e viva a democracia!).

“Nunca se esqueça que basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados. Esses direitos não são permanentes. Você terá que manter-se vigilante durante toda a sua vida” (Simone de Beauvoir).

Como bem ilustrada pela pirâmide de Maslow, as necessidades fisiológicas (alimento, hidratação, moradia, repouso), junto com a segurança (do corpo, do emprego, da família, da saúde, da propriedade) são priorizadas, antes que o ser humano comece a se preocupar com os outros aspectos da vida. Nessa lógica, só depois de ter comida na mesa e certa segurança financeira, é que coisas como os comandantes gerais do país e a economia chegam à nossa mente.

Uma coisa é ir em busca de direitos, outra é restringir através da destruição das cidades, que atinge até mesmo pessoas sem ligação com o acontecimento. Isso implica numa série de discussões e até mesmo um preconceito e resistência de forma generalizada.

Desde que política é política e religião é religião, é comum ouvir pessoas falando “Mas isso não se discute!”. Bom, considerando o cenário brasileiro atual, não gostar de falar sobre política já não é motivo para não falar sobre, sendo que é quase impossível não se envolver em alguma discussão acerca do assunto ou ligar a televisão e o computador e não ver termos como “impeachment”, “Dilma Rousseff” ou até mesmo “Bolsonaro para Presidente 2018”.

Dilma caminha a passos lentos para acrucificação. Não, não houve provas para incriminá-la pelo crime de responsabilidade que correspondem às infrações político-administrativas cometidas durante o desempenho da função presidencial.

Quando o assunto é política, torna-se comum vermos inúmeros depoimentos, seja na rede ou nas ruas, em que diversas pessoas já saturadas do assunto, caracterizam-na de corrupta e sem salvação, afirmando sem pestanejar que “todo político é igual” ou acusando “são verdadeiros ladrões mascarados”

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