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Composto da Maconha pode curar o Alzheimer em estágio inicial

Por Márcio Matos

Cientistas do Salk Institute, na Califórnia (EUA), tiveram ótimos resultados em um estudo realizado com o Tetrahidrocanabinol (THC) e outros compostos encontrados na Maconha, para o tratamento do Alzheimer. Em entrevista ao site Science Daily, o professor David Schubert revelou que os testes com o THC demonstraram uma redução das placas de beta-alanina, proteína que se forma no cérebro e impede a comunicação entre os neurônios, uma das causas da doença.

Os experimentos foram realizados em neurônios desenvolvidos em laboratório, cultivados através de células humanas. Nessa técnica é possível estudar essas drogas, sem que seja necessário recorrer a testes em animais ou seres humanos.

A pesquisa evidencia ainda mais o poder curativo da Maconha através de seus compostos. Um deles, o Cannabidiol (CBD), já é utilizado no tratamento de doenças do sistema neurológico como convulsões e o mal de Parkinson.

Apesar de comprovado que a exposição das células nervosas ao THC reduz os níveis de beta-alanina, ainda são necessários testes clínicos para definir o tipo de terapia que deverá ser aplicada com a substância, no tratamento dos pacientes atingidos pelo Alzheimer. A doença atinge mais de 35,6 milhões de pessoas no mundo, em sua maioria idosos acima dos 65 anos, esses dados foram levantados pela Alzheimer'sDiseaseInternattional (ADI).

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