Nesta semana, o Ministério da Saúde admitiu que o País sofre uma epidemia de sífilis. Nos últimos seis anos, cerca de 230 mil novos casos da doença foram registrados no Brasil. Ainda segundo o Ministério, a maioria dos casos ocorreu no Sudeste brasileiro. A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST), mas, além da transmissão via relações sexuais, a doença também pode ser passada pelo sangue, como acontece nas gestantes e é denominada de “sífilis congênita”. No ano passado levantamentos indicaram que a cada mil recém-nascidos, cerca de 6,5 portavam sífilis. Cinco anos antes esse número era de 2,4 bebês, ou seja, a ocorrência da doença quase triplicou.

Os sintomas da sífilis variam entre manchas e feridas no local por onde a bactéria entrou (normalmente os órgãos sexuais). No caso da sífilis congênita o bebê pode nascer com surdez, cegueira ou deficiência mental. Pode acontecer também abortos espontâneos e até a morte logo após o nascimento. A prevenção à sífilis deve ser feita com o uso de preservativos na relação sexual. Também existe tratamento com base no antibiótico Penicilina G, indicado a ambos os parceiros, mas que só deve ser feito após o diagnóstico de um especialista.