Por Péricles Costa Lima

O Brasil conseguiu reduzir o número de casos de tuberculose e a taxa de mortalidade relacionada à doença nos últimos dez anos. Porém, ainda existem grupos da população com riscos muito acima da média nacional.

Segundo o Ministério da Saúde, a incidência da tuberculose no país passou de 38,7 casos por cada 100 mil habitantes em 2006 para 33,2 casos por 100 mil habitantes em 2015, e a taxa de mortalidade caiu 15% no mesmo período.  Contudo, moradores de rua, população carcerária, infectados pelo HIV e a população indígena chegam a ter até 32 vezes mais riscos de contrair a doença do que a população geral, de acordo com o Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT). Há um problema social vinculado à doença, que se transmite mais facilmente em locais com grandes aglomerações de pessoas, onde há pouca circulação de ar.

Desde o final do ano passado o Brasil faz parte de uma inciativa global para erradicar a tuberculose até 2050, ainda de acordo com o PNCT. O objetivo é continuar trabalhando no diagnóstico e tratamento, mas dar uma maior atenção à prevenção, investindo em pesquisa, inovação e proteção social.