A morte vive entre nós. Pode parecer sombrio, mas é nada mais do que a verdade. Todos os dias pessoas morrem, por razões diversas. Não quero aqui banalizar a morte. Apenas refletir sobre a mesma. O que acontece é que ela só nos atinge quando está próxima de nós. A cada segundo, desconhecidos deixam essa vida aqui, na chamada Terra, e partem para uma nova jornada. Ninguém sabe ao certo o que vem depois. Aos que ficam, só resta acreditar. Seja lá no que for. Eu, particularmente, me sinto bem acreditando que, aqueles que se vão, tornam-se anjos. Daqueles que estão sempre ao seu lado, te protegendo e te cuidando.

A morte é uma incógnita. Foi o que ouvi da boca de um padre hoje. Não poderia concordar mais. É difícil entender o sentido disso tudo. Penso que talvez existam coisas que não temos que entender. Talvez, tenhamos que sentir mais e pensar menos. Se é possível, não sei. Só nos resta tentar ao máximo. Tudo isso pode parecer piegas. Mas, quando a morte se encontra com um de seus queridos, tudo o que você pensava saber na verdade não é nada.

Você se dá conta do quão frágil a vida realmente é, e do quão importante é aproveitar cada momento. Não vale a pena viver com arrependimentos. Por esse motivo, hoje, encontro conforto através das palavras. Expresso aqui, tudo o que sinto dentro de mim. Em especial, gratidão. Sou grata por essa vida que levo. E principalmente, pelas pessoas.

Cada um carrega uma história. Junto a ela lições que, se ouvidas atentamente, nunca serão esquecidas. Minha avó, Ivete Costa de Jesus, sem dúvida, deixou como legado lições preciosas. É a ela que dedico não só esse texto, mas também um lugar mais que especial na minha vida e no meu coração.

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